Pronto, já é 2005, começou tudo novo. Concordo com o que foi dito pelos amigos no fim do ano: que comece, e que seja novo.
Eu, por mim, neste corpinho que mamãe me deu, estou me sentindo começando. Não é o começo "com gosto de pão fresco" do Drummond. É um começo de parto, mesmo: tenho pedaços de placenta grudados, sinto a dor muscular da luta pra chegar ao zero, meus pulmões ainda ardem do último grito. Sou Zen, mas também sofro.
Depois da ralada, de bater com a cara no muro (ah, o amor...), estou assim, recém-nascido. Não perdi minha história, mas estou com olhos novos. Pronto para engatinhar, andar, tropeçar, cair, andar. E, quando for preciso, nascer de novo.
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