Como já fiz a fama de faxineiro, faxineiro fico.
Me permito vez em quando - como agora - inserir um poema. Que ninguém é de ferro, e nem só de espanador vive o homem.
UTOPIA
Nenhuma bala perdida
contudo, nenhum dente cariado
Revolver, somente as lembranças e a terra
depois, plantar a semente
colher e comer
Fica proibido matar
a não ser a curiosidade
a saudade
a sede
e a bola no pé
Nem pistola
nem pistolão
Pra entrar no céu
gozo e tesão
Ilou
2 comentários:
Então minha intuição não falhou. O faxineiro gosta da letras.
Benvindo!
Brinde-nos com mais!
Sabe, Décio, achei que este Ilou tem uma boa mão literária. Gostei da imagem de goso e tesão pra entrar no céu.
Não sei é se isso é possível para a maior parte dos brasileiros...
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