23.2.10

O QUE DIZ O LEITOR...

Para quantificar o que o leitor pensa das mudanças no Livro da Tribo, fizemos uma pesquisa respondida por 180 pessoas – 90 que compraram na loja virtual e 90 que constavam de nosso cadastro. Um sinal de consistência foi que os percentuais de respostas não variaram muito entre as duas pesquisas.
As respostas mais significativas foram:
- 60% das pessoas acharam o novo formato bom ou ótimo. Outras 21% acharam médio. Ruim (12%) e péssimo (7%) foram escolhas de 19% dos consultados.
- 30% das pessoas prefere o livro no formato antigo, e outros 30%, no novo (menor). 40% dos leitores gostariam de ver os dois formatos.
- metade dos leitores sentiu muita falta da área para telefones. Um quarto sentiu falta mas achou melhor o livro mais leve, e um quarto não sentiu falta alguma.
- quanto aos sábados e domingos juntos, 70% das pessoas não considerou a mudança ruim (metade delas sentiu falta mas gostou do livro com menos páginas, a outra metade acho melhor assim).

Daí, como a voz do leitor não é a voz de Deus – mas quase – a Tribo decidiu, para esta edição de 2010:
• vamos fazer os dois formatos, grande e pequeno. O grande será como sempre foi, com a bolsa plástica, o índice telefônico, sábados e domingos separados, etc.
• no formato pequeno, vamos incluir um índice telefônico reduzido. Várias pessoas indicaram que era importante este espaço, mesmo que menor.
• como já foi postado aqui, a separação dos sábados e domingos levaria a espiral a aumentar de tamanho, comprometendo a portabilidade do LT menor. Então esta vamos ficar devendo.

Bom, este é o plano. Agora vamos fazer contas, vamos ver se dá, faremos os testes de produção – será que o livro menor fica folheável com mais páginas? – e logo mais partimos para a pesquisa de estampas de capa.
Em resumo, 2010 está em curso. Nosso obrigadão a todo mundo que ajudou a definir este norte.

9.2.10

Um alerta e uma pergunta

Intrigantes e controversas, as teorias de James Lovelock são um alerta importante pra nossa civilização. Neste texto escrito pela jornalista Amália Safatle, o cientista alerta para a forma atenuante com que estamos lidando com o problema das mudanças climáticas provocadas pelo aquecimento global. Fica uma questão exposta pela jornalista: será mesmo necessário utilizarmos a energia nuclear? E, cá entre nós, voltamos à constatação mais do que óbvia: sem questionar e reverter os níveis de consumo da sociedade atual, as energias renováveis talvez não dêem conta mesmo. Ou seja, não temos saída: temos que repensar se necessitamos consumir tanto - um assunto que Lovelock pouco aborda.

8.2.10

cosméticos "verdes"

O maior órgão de nosso corpo é a pele, e o que nela passamos é absorvido tal qual o que ingerimos pela boca. Sônia Hirsch, psicóloga e escritora com um trabalho incrível na área da alimentação, diz que só devemos passar na pele o que podemos comer. Foi ela que me apresentou um blog muito interessante que trata, entre outros temas, deste assunto: o "MENINA DO DEDO VERDE". Sem modismos com relação aos chamados "cosméticos naturais" ela tem informações sérias sobre isso e muito mais.
E não deixe de dar uma olhada no blog da Sônia: candidíases e outras cositas más, com muita informação importante e um jeito de escrever que é uma delícia!

5.2.10

Dica do Gaston

Reproduzo abaixo mail do Gaston com um link muito legal.

Picasso é, para mim, o maior gênio da pintura. O primeiro e único até hoje que entendeu a arte de pintar, de criar e não apenas reproduzir. Picasso não copia: cria, interpreta, usando seus pincéis.



Sua influência é devastadora. Todos os que pintam hoje sonham em não imitá-lo.


Un adendo histórico: Picasso pintou o horror à guera e à desiguldade que o autoristarismo impõe. O mundo inteiro deu as costas aos republicanos que lutavam a favor de um governo legítimo. Picasso nunca deu o nome de Guernica a sua obra; ele generalizou o masacre que vivemos. A Espanha monárquica já estaba "fora" de Europa e o franquismo a afundou por muitos anos mais.


Para mim Guernica provoca indignação, pois não foram só cavalos e touros os despedaçados: foram Lorca, Hernández, Picasso, Machado y muchos más.

Redescubra Guernica tridimensionalmente clicando aqui.

A ASSINATURA ESTÁ NO AR!

Trabalhamos muito, mas compensou: já se pode adquirir no site a assinatura anual. Não vou detalhar aqui as vantagens e as coisas bacanas, porque está tudo lá: aqui você tem uma amostra de como fica um computador com a área de trabalho personalizada; e aqui você obtém mais informações sobre tudo o mais que a assinatura dá direito.


Agora as pessoas que já fizeram compras na loja virtual (e que ortanto já têm login e senha registrados) podem, depois de preencher o cadastro, prosseguir diretamente para a loja onde se faz o pagamento

Agora, uma informação de bastidores: houve uma grande discussão sobre o preço da assinatura, e os R$ 14,90 resultantes foram uma decisão ousada. Com os 15% de desconto que a assinatura dá na loja virtual, quem compra uma bolsa grande recebe um desconto de 19,87. Ou seja, leva a assinatura de graça...

Além disso, se você pretende comprar o Livro da Tribo ano que vem, ser assinante significa um desconto de 4,40 na compra de uma agenda modelo LDC, pois o período de validade dela é de 12 meses – você teria até fevereiro de 2011 para comprar com desconto na loja virtual.

Ou seja: como eles dizem aqui no interiror de SP, é “uma boiada”...

1.2.10

Por Partes... Parte II

Martha, amiga: já expliquei aqui porque o Livro da Tribo tinha que ser menor. Mas faltou falar sobre o índice telefônico e os sábados/domingos.


Como eu dizia naquele post, as pessoas queriam uma espiral menor (e que não quebrasse!) e queriam um livro mais leve e portátil. Para ser mais leve mesmo, precisávamos diminuir a quantidade de páginas. Já pensou o enrosco? O formato agenda impõe a quantidade de páginas, né? Uma pra cada dia...

Além do mais, para o novo espiral de metal (melhor que o antigo, de plástico) não ficar maior que a espessura do livro (viu como está alinhadinho?), não podíamos passar de 350 páginas. Mais que isso e a folheabilidade* ficava comprometida.

Testamos tudo. Primeiro tiramos parte da entrada em couché , ai, que dó. Não era suficiente. No final, concluímos que o que dava pra tirar sem descaracterizar o LT eram os mencionados telefones e sábados/domingos.

De qqr forma, nós na Tribo conversamos muito nos últimos dias sobre estas mudanças. Vamos fazer uma pesquisa com vocês leitores pra saber em que proporção as mudanças incomodaram ou agradaram – e quais, isto vai nos dar norte. Era preciso mudar pra depois assistir a este filme.



Não vamos definir nossa ideologia ou nosso gosto literário (em suma, o conteúdo do LT) através de pesquisa. Mas o formato é uma questão de conveniência, certo?


Do amigo,

Faxineiro


*se é que isto existe